Dá-lhe uma cana e ensina-o a pescar

Dá-lhe uma cana e ensina-o a pescar

“Quando vires alguém com fome, dá-lhe uma cana de pesca e ensina-o a pescar”.
Vivemos hoje num país onde o desemprego galopante está a tomar proporções assustadoras. Esta situação tem levado muitas famílias a pedir ajuda alimentar, principalmente nas cidades, onde os bens alimentares são pagos a “preço de ouro”. As situações de pobreza são hoje mais visíveis na cidade do que na aldeia, uma vez que nestas qualquer pessoa (salvo casos de saúde) pode ter a sua “horta”. Ironicamente em algumas fábricas, restaurantes, etc. por este país fora, quando abrem vagas para trabalhar, os lugares muitas vezes não são preenchidos. A preguiça e a subsidiodependência estão a contribuir para afundar este país cada vez mais.
Por cá a situação não difere muito do resto do país. Enquanto uns se levantam de madrugada para ir ganhar o seu sustento, outros há que rua acima, rua abaixo nada mais fazem a não ser ir buscar alguns quilos de mercearia que outros produziram para lhes alimentar a malandrice.
Lamentavelmente isso acontece aqui e por esse país fora.
Pessoalmente não sou contra peditórios para minimizar situações de carência justificada, o que sou é frontalmente contra o facto de se financiar a malandrice e a preguiça, seja com mercearia ou outra coisa qualquer, enquanto os campos que há uns anos atrás produziam toneladas de alimentos, estão cobertos de silvas e tojos e muitos dos que recebem as ajudas têm bom cabedal para trabalhar.
E quando alguém te pedir um peixe, dá-lhe uma cana e ensina-o a pescar. E se ele disser que não tem paciência para a pesca oferece-lhe uma enxada das grandes!