CHOVER NO MOLHADO
Este ano de 2010 tem-nos surpreendido com dias invernosos em plena época estival. Ainda recentemente vimos notícias de grandes tempestades em França e Espanha. Por cá a chuva, por vezes forte, tem feito a sua aparição, o que nos tem obrigado a ir ao guarda-fatos buscar os agasalhos e os guarda chuvas. Mas nem tudo é mau, pois este tempo tem poupado trabalho de rega aos nossos agricultores, e os nossos jardins não têm consumido água, que de certo modo nos tem economizado algum dinheiro em electricidade e desgaste de material nos respectivos motores de bombagem. Mas se nós, particulares, temos o cuidado de não ligar os motores quando a situação o justifica, é com alguma consternação que os serviços públicos não afinem pelo mesmo método e não é difícil ver os jardins públicos de S. Pedro do Sul serem regados mesmo em dias de chuva abundante. Desperdiça-se energia eléctrica, água e material. E pelo que se vê a Câmara de S. Pedro do Sul não é tão rica que se possa dar a este luxo. Faz-me lembrar alguns condutores da autarquia que não desligam os respectivos veículos, mesmo que o tempo de espera seja de muitos minutos. Quão difícil é para eles perder um segundo a rodar a chave. São pequenos gestos que somados com outros poderiam permitir poupar muitos milhares de euros por ano aos cofres da autarquia e que poderiam, por exemplo, ajudar a construir a rede de esgotos em toda a freguesia de Pinho. Mas o resto desta história vai ficar para outra altura.
Aqui fica o alerta aos responsáveis. Não é preciso chover no molhado. Poupem a água para quando ela é precisa. Sejam responsáveis. São pagos para isso. Penso eu de que!
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