A COISA ESTÁ PRETA
Cada vez mais somos confrontados com roubos que há bem poucos anos seriam inimagináveis. Recentemente numa vinha em França desapareceram durante a noite 20 toneladas de uvas. Os larápios, usando uma moderna máquina para vindimar, conseguiram numa noite vindimar 1/5 da respectiva vinha e desaparecer sem deixar rasto. Cá em Portugal uns meses antes um eucaliptal, que o seu proprietário se preparava para vender, desapareceu também sem deixar rasto, para espanto do seu legítimo dono. Estes são só dois exemplos mais extravagantes. Por cá o gamanço entrou no nosso quotidiano de tal maneira que só os mais originais são notícia. Aqui já algumas casas foram assaltadas, ou tentativas disso mesmo, fios de telefone, grelhas de sanefas, para falar só nos mais recentes.
Com o agravamento das condições de vida anunciadas, não são esperadas melhorias quanto a este aspecto. E a vontade de trabalhar de algumas pessoas também não é nenhuma. Pelo menos enquanto os nossos governantes pagarem para não se fazer nenhum.
É verdade que por essa Europa fora as pessoas já começam a sair dos grandes centros urbanos para voltar à província, onde o custo de vida é inferior e a qualidade de vida é bem superior. Por cá também já se começa a verificar essa situação se bem que muito timidamente. Mas a tendência natural será essa mesma. E não tardarão muitos anos que as silvas e tojos que hoje se vêem em abundância por essas terras, começarão a ser cortados para dar lugar aos renovos, que irão alimentar os esfomeados que estão a aumentar a bom ritmo em Portugal.
Ou me engano muito…
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