domingo, dezembro 30, 2007

ANTÓNIO ALEIXO

António Aleixo nasceu em Vila Real de S. António em 18 de Fevereiro de 1899 e faleceu em 16 de Novembro de 1949. No seu livro "Este livro que vos deixo" dedicou uns poemas a alguns políticos actuais. Senão vejamos:

Poema a José Sócrates:

Tú, que tanto prometeste
Enquanto nada podias,
Hoje que podes - esqueceste
Tudo o que prometias

Poema a alguns administradores (terá sido a Jardim Gonçalves?):

Sei que pareço um ladrão...
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são
São aquilo que eu pareço

Poema a alguns reformados políticos (com reformas milionárias)

Quem nada tem, nada come;
E ao pé de quem tem de comer,
Se alguém disser que tem fome
Comete um crime, sem querer.

Poema a alguns administradores que vão desviando dinheiro para zonas francas e não só:

Quantas sedas aí vão,
Quantos brancos colarinhos,
São pedacinhos de pão
Roubados aos pobrezinhos.

Poema ao ministro António Pinho apanhado na auto estrada a mais de 200km hora:

Os que bons conselhos dão
Às vezes fazem-me rir
Por vêr que eles mesmos, são
Incapazes de os seguir.

Poema provavelmente dedicado ao Ministério da Educação.

Há tantos burros mandando
Em homens com inteligência,
Que às vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência!

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